Pesquise

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Plástico - O inicio de sua historia

Tudo começou por volta de 1860 quando o inglês Alexandre Pakers iniciou seus estudos com o nitrato de celulosa, um tipo de resina que ganhou o nome de "Parkesina". O material era utilizado em estado sólido e tinha como características principais flexibilidade, resistência a água, cor opaca e fácil pintura.
Em 1862, ocasião da Exposição Internacional de Londres, Pakers apresentou as primeiras amostras do que podemos considerar o antecessor da matéria-plástica, ponto central de uma grande família de polímeros que nos dias de hoje contém centenas de componentes.

John Wesle Hyatt obteve sucesso em 1870, aperfeiçoando a celulóide, uma versão comercial do nitrato de celulosa com adição de piroxilina, cânfora, álcool, polpa de papel e serragem. Nasceu, então, a primeira matéria plástica artificial. Neste mesmo ano foi inaugurada a primeira fábrica da nova matéria-prima, batizada de Albany Dental Plate Company, nome que provém do fato da celulóide ter sido utilizada primeiramente por dentistas.

Três anos mais tarde (1872), a Dental Plate Company mudou para Celluloid Manufacturing Company. Esta foi a primeira vez que o nome celulóide foi registrado. Por sua facilidade de trabalho, a celulóide foi um sucesso e nos anos posteriores acabou definindo a nomenclatura das matérias plásticas que eram criadas a partir da celulóide.
Em 1920, Hermann Staudinger iniciou seus estudos teóricos de estrutura e propriedade dos polímeros naturais (celulosa e isoprene) e sintéticos. Staudinger mostrou que os polímeros são constituídos de moléculas em forma de longas cadeias formadas a partir de moléculas menores, por meio da polimerização. Anteriormente, se acreditava que os plásticos eram compostos de anéis de moléculas ligados. Porém, as teorias de Staudinger não foram bem aceitas por todos os cientistas e a discussão continuou durante os anos 20.

Por volta dos anos 30 nasceu o poliestireno, que tem como material base o eteno e o benzeno. Mas sua produção comercial só foi iniciada em 1936, na Alemanha.
Em 1949 foi inaugurada a primeira fábrica de poliestireno, a Bakol S.A, em São Paulo. Logo foi iniciada a produção comercial do poliestireno de alto impacto.




Por Lucas Luiz

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Classificação dos Plásticos e suas Origens


Os Plásticos Podem ser subdivididos em Termoplásticos e Termofixos.
Termofixos são polímeros de cadeia ramificada, para os quais, o "endurecimento" (polimerização ou cura) é consequência de uma reação química irreversível. 
Termoplásticos, tem como vantagem sua versatilidade e facilidade de utilização, desprendendo-se, geralmente, da necessidade de máquinas e equipamentos muito elaborados (e financeiramente dispendiosos). 

Dentre os termofixos conhecidos, destaca-se o poliéster. As resinas poliésteres constituem a família de polímeros resultantes da condensação de ácidos carboxílicos com glicóis, sendo classificados como resinas saturadas ou insaturadas, dependendo da cadeia molecular resultante. Exemplos:

Tereftalato de polietileno (PET ou Pete): John Rex Whinfield inventou um novo polímero em 1941 ao condensar etilenoglicol com ácido tereftálico. A substância condensada foi o tereftalato de polietileno (PET ou Pete). PET é um termoplástico que pode ser reduzido a fibras (como o dácron) e filmes (como Mylar). É o plástico principal das embalagens para alimentos com fecho.

Poliestireno (Isopor): o poliestireno é formado por moléculas de estireno. Ele é capaz de formar um plástico rígido e resistente a impactos para móveis, gabinetes (para monitores de computador eTVs), copos e utensílios. Quando o poliestireno é aquecido com ar na mistura, forma o isopor. O isopor é leve, moldável e um excelente isolante.

Cloreto de polivinila (PVC): o PVC é um termoplástico formado quando o cloreto de vinil (CH2=CH-Cl) sofre polimerização. Após a produção, ele fica frágil, então os fabricantes colocam um líquido plastificante para torná-lo macio e maleável. O PVC é muito utilizado para tubulações e encanamentos, por ser durável, impossível de corroer e mais barato do que tubulações metálicas. Porém, após muito tempo, o plastificante pode ser eliminado naturalmente, tornando a tubulação frágil e quebradiça.

Politetrafluoroetileno (Teflon): o teflon foi feito em 1938 pela DuPont. É criado pela polimerização das moléculas de tetrafluoroetileno (CF2=CF2). O polímero é estável, resistente a altas temperaturas e a várias substâncias químicas e possui uma superfície quase sem atrito. O teflon é utilizado na fita de vedação de encanamento, utensílios para a cozinha, canos, revestimentos à prova d'água, filmes e mancais.

Cloreto polivinílico (Saran): Dow fabrica resinas Saran, que são sintetizadas pela polimerização das moléculas de cloreto vinílico(CH2=CCl2). O polímero pode ser utilizado para fazer filmes e embalagens impermeáveis aos aromas dos alimentos. A embalagem de Saran é um plástico famoso para embalar alimentos.

Polietileno, LDPE e HDPE: o polímero mais comum dentre os plásticos é o polietileno, feito de monômeros de etileno (CH2=CH2). O primeiro polietileno foi produzido em 1934. Atualmente, chamamos esse plástico de polietileno de baixa densidade (LDPE) porque ele flutua em uma mistura de álcool e água. No LDPE, as fibras de polímero são entrelaçadas e organizadas imprecisamente, então ele é macio e flexível. Foi utilizado pela primeira vez para isolar fios elétricos, mas atualmente, é utilizado para filmes, embalagens, garrafas, luvas descartáveis e sacos de lixo.

Na década de 50, Karl Ziegler polimerizou o etileno na presença de vários metais. O polímero polietileno resultante era composto principalmente por polímeros lineares. Essa forma linear produzia estruturas mais firmes, densas e organizadas, e é chamada atualmente de polietileno de alta densidade (HDPE). O HDPE é um plástico mais rígido com ponto de fusão mais alto do que o LDPE, e que encolhe em uma mistura de álcool e água. O HDPE foi apresentado pela primeira vez em bambolês, mas é usado hoje principalmente em recipientes.

Polipropileno (PP): em 1953, Karl Ziegler e Giulio Natta, trabalhando independentemente, prepararam o polipropileno a partir de monômeros de propileno (CH2=CHCH3) e receberam o Prêmio Nobel de Química em 1963. As diversas formas de polipropileno têm seus respectivos pontos de fusão e rigidez. O polipropileno é utilizado em acabamentos de carros, embalagens de bateria, garrafas, tubos, filamentos e sacolas.
 

termoplásticos 


 
teflon 


 poliéster 


por Filipe Matos

Tipos de reciclagem e seus prós e contras

Geralmente os plásticos manufaturados chegam ao final da vida útil praticamente sem modificações substanciais nas suas características físico-químicas. Boa parte dos plásticos de fácil identificação e separação, extraídos de programas de coleta seletiva, pode ser reciclada mecanicamente, ou seja, convertendo fisicamente os materiais plásticos em grânulos, que serão transformados novamente em outros produtos sem agredir o meio ambiente. É o caso das garrafas pet.
Porém, como parte dos resíduos plásticos é composta por pequenos itens dispersos e por plásticos com muitos contaminantes, devido à mistura com resíduos orgânicos, o custo ambiental e econômico da separação e limpeza destes materiais para a reciclagem mecânica, não compensa. Caso a reciclagem mecânica não se justifique, a recuperação de energia pode ser uma maneira eficiente, em termos ambientais e econômicos, de recuperar o valor embutido nos resíduos plásticos. Reciclagem energética significa recuperar a energia contida nos resíduos sólidos urbanos na forma de energia elétrica ou térmica. Esses materiais possuem alto poder calorífico, liberando grande quantidade de calor quando submetidos a temperaturas elevadas.
Infelizmente o Brasil ainda não faz a reciclagem energética. Mas, alguns países que adotam essa modalidade, conseguem criar novas matrizes energéticas e reduzir em até 90% o volume de seus resíduos.Um dos motivos do Brasil ainda não praticar a reciclagem energética é devido ao custo para a instalação ser muito alto, os sistemas de controle de emissões e operacional, somado à exigência de mão-de-obra qualificada como forma de garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos.
Existe tambem um outro tipo de reciclagem conhecido como reciclagem quimica, que promove despolimerização dos materiais plásticos para a obtenção de gases e óleos, a serem utilizados como matéria-prima na fabricação de outros polímeros com as mesmas propriedades das resinas originais. O processo também permite a utilização de misturas de diferentes tipos de plásticos, mas tem custo muito elevado, o que explica o reduzido número de plantas em operação no mundo.
Dentre todos os tipos de reciclagem o mais popular é a reciclagem mecânica, por ser a que menos agride o meio ambiente e a mais viável.

Por: Lucas Martins

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os prejuízos da sacola plástica e plástico em geral.

http://1.bp.blogspot.com/_5f8TWVrIi64/S_m8AS_sLoI/AAAAAAAAE5o/Zz8OG-dcG8E/s1600/SACOLA.jpg 


É comum vermos em supermercados de pequenas e grandes cidades o quão popular 
é o uso de sacolas plástica pela população, porém, muitas pessoas não vêem o lado negativo para o meio ambiente. É calculado que 90% das sacolas plásticas vão parar nas lixeiras, tanto para servir como lixo quanto para conter o lixo. Apesar da grande porcentagem, as sacolas não ocupam menos de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. É também o resíduo mais utilizado e descartado no mundo. A cada minuto do dia , o mundo consome 1 milhão de sacos plásticos. Significa, portanto, a cada dia é consumido 1,5 bilhões de sacolas plásticas, e a cada ano, mais de 500 bilhões .
Mais de 80% destas sacolas plásticas são utilizados apenas uma vez, e é descartado no meio ambiente, o qual leva o mesmo ao desequilíbrio, pois o plástico em si leva 400 anos para se decompor na natureza.
Nos mares, o plástico consegue ser um inimigo maior, pois ele constitue a maior parte de lixo no mar, e muitas vezes, os animais marítimos como tartarugas e golfinhos, confundem com peixes, e acabam engolindo por engano. Sendo um produto não-renovável, o estômago desses animais não conseguem digerir o plástico, causando a morte por obstrução do aparelho digestivo.
Esses são somente alguns dos exemplos de como o plástico atua sobre o meio ambiente. A melhor solução seria tornar popular o uso de plástico biodegradável, onde ode ser utilizado o método da compostagem, isto é, o método utilizado para transformar certos materiais em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura.

Por Renata Barreiros
A seguir, algumas imagens da aplicação dos plásticos em nosso cotidiano:

Reciclagem

Reciclagem

Garfinhos de plástico


Copinhos e pratinhos de plástico


Sacolas plásticas


A moda dos sapatos de plástico


Por Juliana Câmara

O que é um plástico biodegradável?

Todos os materiais plásticos são degradáveis, embora o mecanismo de degradação possa variar. A maior parte dos plásticos se degradará por meio de fragmentação das cadeias de polímeros quando expostas à luz ultravioleta (UV), oxigênio, ou calor elevado.
A biodegradação, no entanto, só ocorre quando microorganismos vivos quebram as cadeias de polímeros consumindo o polímero como fonte de alimento. Muitos plásticos ditos biodegradáveis, no entanto, não são completamente consumidos por microorganismos.
Para que um plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de tempo que não pode exceder a 180 dias, de acordo com as normas internacionais.
Os plásticos biodegradáveis, por sua vez, de acordo com as recomendações da Avaliação do Desempenho de Embalagens Plásticas Ambientalmente Degradáveis e de Utensílios Plásticos Descartáveis para Alimentos, não podem simplesmente ser descartados na natureza ou em aterros, pois não há ambiente propício para sua degradação nesses locais.
O melhor destino para os plásticos biodegradáveis é a compostagem.

Por Juliana Câmara

Plástico e a Geração de Energia

A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.
  • O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.
  • Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.
  • A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).
  • A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.


Por Juliana Câmara

Reciclagem de Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
  • "madeira - plástica";
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
  • sacolas e outros tipos de filmes;
  • painéis para a construção civil.

Por Juliana Câmara

Utilizações e Benefícios

Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.


Por Juliana Câmara

Plástico - Origem

A designação "plástico" origina-se do grego e exprime a característica dos materiais quanto a moldabilidade (mudança de forma física). Adota-se este termo para identificar materiais que podem ser moldados por intermédio de alterações de condições de pressão e calor, ou por reações químicas.
O primeiro acontecimento que levou à descoberta dos plásticos foi o desenvolvimento do sistema de vulcanização, por Charles Goodyear, em 1939, adicionando enxofre à borracha bruta. A borracha tornava-se mais resistente ao calor.
O segundo passo foi a criação do nitroceluloide, em 1846 por Charles Schonbein, com a adição de ácido sulfúrico e ácido nítrico ao algodão. O nitroceluloide era altamente explosivo e passou a ser utilizado como alternativa à pólvora. Posteriormente, foi desenvolvido o celuloide com a adição da cânfora. Esse novo produto tornou-se matéria-prima na fabricação de filmes fotográficos, bolas de sinuca, placas dentárias e bolas de pingue-pongue.

Por Juliana Câmara